“Antes da vitória vem a tentação. E quantos maiores os louros a conquistar, maior a tentação a que é preciso resistir.” Stephen King
O nosso cérebro tende a guardar as experiências boas e a
esquecer as más, num meio natural de manter a nossa felicidade. Por essa razão,
sempre aprendemos com as boas experiências e nunca com os erros. Refletindo
acerca dos nossos hábitos e da forma como o nosso cérebro processa as
informações, como podemos evoluir sem pensar erros que cometemos?

Assim, ao longo das nossas vidas, temos vindo a cometer sempre o mesmo erro, quando nos deixamos levar pelo entusiasmo das pequenas vitórias. E se olharmos para a população em geral, são muitas poucas as pessoas que sobem a um nível muito alto quando começam na classe baixa ou média.
Mas vamos resumir e pensar nisto de outra forma. O João, nome fictício para este exemplo, trabalha numa empresa. Tem realizado as suas tarefas com regularidade, mas pouco se importa em tentar perceber como funciona a organização, as vendas, os postos de trabalho, etc, dentro da empresa. Como se tem contentado em realizar as suas tarefas, tem alcançado pequenas vitórias, mas, ao longo do tempo, como não tem nenhuma hipótese de subir de cargo porque não demonstra preparação para tal, não entende como trabalha em e não sobe dentro da empresa. O João, tem celebrado as pequenas vitórias, mas mantém os mesmos hábitos e fará sempre a mesma coisa.
Outro caso, a maior parte das pessoas segue tendências sociais com regularidade, como um bando de ovelhas. O que um faz, os outros vão fazer igual. Provas deste comportamento é o sucesso que a moda de vestuário atinge, as diferentes culturas entre países diferentes, ou a necessidade de fazermos as coisas que os outros fazem para não nos sentirmos excluídos.
Somos pessoas de hábitos, na busca incessante pela felicidade, mas que rejeitamos os aprendizados quando cometemos pequenos erros. Esses pequenos erros, podem levar a aprender algo que nos vai proteger de cometer erros muito maiores. Não somos bons quando nos desenrascamos sozinhos. Apenas cometemos os mesmos erros dia após dia, sem os tentar corrigir de forma alguma